Passado um mês da festa de comemoração dos 72 anos de Barra de São Francisco a população continua cobrando, via redes sociais, a prestação de contas dos recursos obtidos pela prefeitura com a venda de camarotes e barracas. A festa consumiu cerca de R$ 1 milhão em recursos da prefeitura e, para bancar o evento o prefeito Luciano Pereirinha deixou de pagar vários compromissos, mas a venda dos camarotes disponíveis, a R$ 1 mil cada e a das barracas, que custaram de R$ 3 mil e R$ 6 mil, não foram contabilizadas e ficaram a cargo de particulares.
“Os camarotes colocados à disposição do “público vip” foram vendidos a R$ 1 mil cada, com direito a entrada de dez pessoas, ou seja, R$ 100 por cabeça, para ver uma festa paga com o dinheiro do contribuinte” criticou o advogado Elvécio Andrade.
As barracas de bebidas e comidas, o parque e todos os outros comércios dentro da área de eventos, na saída para Mantena, também foram vendidos, e a própria área, que teria sido cedida gratuitamente pelo empresário Alair Costa, teria rendido R$ 65 mil. A pergunta é: para quem? Para os cofres públicos ou para o prefeito Luciano e seus amigos?
As barracas, segundo alguns barraqueiros, custaram R$ 3 mil. A pergunta que muitos têm feito é, para onde foi esse dinheiro? Os camarotes, por exemplo, foram vendidos pelos empresários Fabinho Agapito e Ronny Peterson e pagos em espécie, exceto claro, o camarote exclusivo do prefeito Pereirinha e alguns que teriam sido “doados” em troca de favores.
Seria o caso do camarote do empresário Alair Costa, da Mobiliiadora Universal. Embora a prefeitura tenha publicado que a área da festa foi alugada por R$ 65 mil, esta informação não foi confirmara por Alair, que teria recebido apenas um camarote de “cortesia” pela gentileza de ceder o espaço para a festa.
Por: Weber Andrade