Diretor Presidente do Iema recebeu Petrocity para conversa sobre projeto A implantação de um novo complexo portuário ao norte do Estado avançou mais uma etapa na manhã desta segunda-feira, 27/05/2019, com a reunião entre o diretor presidente do Iema – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Alaimar Fiuza e o presidente da Petrocity Portos SA, José Roberto Barbosa da Silva.
O encontro entre o executivo da iniciativa privada e o representante do poder público na área ambiental foi motivado pelo deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Enivaldo dos Anjos, representado na reunião por sua assessoria.
Durante a conversa amigável, foram apontados pontos que devem ser levados em conta, dentro do ponto de vista ambiental, para que o projeto de implantação do novo porto seja aprovado pelo Iema.
“É claro que entendemos a importância de um projeto desta monta para o desenvolvimento do Estado, mas é preciso adequar a proposta às necessidades ambientais da área para minorar os impactos ambientais vindos dela”, argumentou Alaimar Fiuza.
De acordo com o presidente da Petrocity, as mudanças necessárias já foram incluídas a um novo projeto que precisa agora ser avaliado pela área técnica do órgão. José Roberto também listou uma série de ações que já estariam sendo feitas pela empresa para qualificar a mão de obra local, antes mesmo da implantação do porto na região.
“Nós não vamos inserir mão de obra externa em nenhuma das fases de implantação do empreendimento. Já estamos realizando ações de qualificação para os moradores de Urussuquara e região para que possam ser devidamente aproveitados durante o desenvolver do projeto”, disse José Roberto.
O novo porto pretende atender à produção de rochas ornamentais das regiões norte e noroeste do Estado, além de norte de Minas e Sul da Bahia. A obra faz parte de uma proposta logística intermodal ligando as regiões atendidas por meio de uma nova ferrovia para o escoamento para o porto.
O projeto, ligando Sete Lagoas (MG) a Urussuquara, município de São Mateus (ES), tem valores estimados em R$ 3,1 bilhões e terá abertas 2,5 mil vagas de emprego diretas em sua primeira fase de implantação. A proposta foi apresentada em janeiro deste ano por representantes dos governos federal e estadual, em cerimônia no Palácio Anchieta, sede do governo do Espírito Santo.