Alunos, professores e pais de alunos da escola Polivalente de Barra de São Francisco fizeram nesta segunda feira, 16/03/2015, um protesto próximo à prefeitura municipal contra a municipalização da escola. Os alunos entendem que a municipalização prejudique ainda mais a qualidade da educação. Durante o manifesto foram utilizados cartazes, apitos e faixas.
De acordo com Rodrigo a prefeitura não está dando conta nem das escolas existentes, pegar o polivalente para que? “Estão querendo destruir a história do colégio, mas neste momento a força dos vereadores pode ajudar a impedir que o prefeito municipalize o polivalente”, disse Rodrigo.
“Se isto acontecer pode quebrar os cofres da prefeitura, pois a municipalização do polivalente pode inviabilizar o aumento dos professores ao estão defasados ainda”, explica Agapito.
Após protestarem no centro da cidade os alunos foram para a Câmara Municipal no momento em que estava sendo realizada a Sessão da Câmara. Durante a sessão o presidente Juvenal concedeu o uso da tribuna para o representante do SINDIUPES, Rodrigo Agapito, que se manifestou contrário à municipalização e apresentou as razões do seu posicionamento, solicitando a ajuda dos vereadores para evitar que isso ocorra.
Vale lembrar que muitas escolas municipais estão sucateadas, conforme vem denunciando os vereadores Zé Valdeci e Carlin da Dengue com falta de mobiliário, falta de material didático e até mesmo de merenda escolar, além de carrapatos e escorpiões.
Na próxima quinta-feira, 19/03/2015, o tema municipalização escolar será debatido com a sociedade em uma audiência pública na Câmara às 17 horas. Momento importante da população participar e mostrar a sua posição.
O vereador Valézio Armani em tom de desabafo disse o seguinte, “se municipalizar o polivalente aquilo vai virar um lixo”. O vereador Paulinho do Hospital usou a tribuna daquela casa de leis para pedir informações ao prefeito, pois segundo ele os laboratórios não estão recebendo da prefeitura.
“Solicitei informações de quais os valores a administração está devendo aos laboratórios da cidade, um por um e também qual o débito atual com o CIN-NOROESTE”, cobra o vereador Paulinho. “Não se consegue nenhum tipo de exames no pavilhão da humilhação, então quero saber como anda esta situação”, encerra ele.
A única tristeza ocorrido na sessão desta segunda foi um requerimento apresentado pelo vereador Mulinha pedindo vista no processo de CPI do Lixo por 10 dias e para o espanto dos que haviam assinado a mesma a maioria dos vereadores aprovaram a solicitação de vista da CPI.
Estão do lado do povo os seguintes vereadores que querem saber quem está pregando mentiras: Carlin da Dengue, Zé Valdeci, Juvenal Calixto, Lula CozereValezio Armani. Os demais estão sob “ordens” do “ditador”.
O vereador Mulinha chegou a chamar os responsáveis pelas empresas que prestam serviços a prefeitura francisquense, no caso a Libra e Ambiental de “irresponsável, canalhas e picaretas”. Nem as empresas Libra/Ambiental e muito menos a prefeitura não prestaram informações a CPI do Lixo até o momento.
“Os representantes das empresas e o prefeito são mentirosos e sem vergonha”, desabafou Valézio Armani.
O ex-vereador Sargento Quenidio usou a tribuna da câmara municipal para chamar a atenção dos vereadores, do prefeito e da sociedade local sobre o CAPS que foi arrombado no dia 14/03/2015, onde quebraram a porta de vidro, atearam fogo em papeis, entre outros.
O CAPS não tem vigia e por este motivo foi depredada, mas Sargento Quenidio quer punição para o responsável, seja quem for, segundo ele. “Mesmo sendo depredado ninguém apareceu para tomar as providencias, eu então chamei a polícia e solicitei a confecção do boletim de ocorrência (BO) para que se abra investigação”, finaliza Quenidio.
Fotos: Mazinho do Hospital