A mãe do advogado Henrique Toscano Campo Dall’orto, 35 anos, que desapareceu no dia 4 de junho, fez um apelo nas redes sociais para que o corpo do filho seja encontrado.
“Vocês não imaginam o meu desespero quando olho da varanda da minha casa e vejo o mar, sabendo que o corpo do meu filho está lá. Peço a vocês, meus irmãos, amigos, filhos, Deus, junto comigo e toda a nossa família, a fazer uma corrente de oração para o mar e nosso Senhor devolver o corpo do meu filho para ser enterrado”, escreveu Maria Toscano.
O advogado deixou seu apartamento em Jardim da Penha, em Vitória, e solicitou uma corrida em um aplicativo de transporte na tarde do dia 4. Em depoimento, o motorista disse que procurou a polícia após ficar sabendo do desaparecimento de Henrique.
Na manhã deste domingo (16), o Corpo de Bombeiros Militar informou que “realizou buscas a uma suposta vítima de suicídio no dia 4 de junho, na região próxima à Terceira Ponte, mas nenhum corpo foi encontrado, não podendo assim ser feita a confirmação de que houve o fato. Novas buscas só são realizadas caso haja indícios de que o corpo esteja em determinado local. Pedimos à população que, caso aviste qualquer pista que possa indicar a presença de uma vítima, que entre em contato pelo 193, que todas as informações serão imediatamente identificadas”.
A irmã dele, a também advogada Lívia Toscano, contou que, no dia 4 de junho, pela manhã, ela e a mãe conversaram com Henrique, por telefone. O último a falar com o advogado foi o irmão deles, que mora no Rio de Janeiro, por volta das 13h30, também do dia 4.
“A gente não tem o hábito de se falar todos os dias. Ele estuda muito para concurso, mora sozinho e tem uma vida independente. Na segunda-feira, dia 10, minha mãe tentou falar com ele, sem sucesso. Ficou preocupada e foi até lá. O apartamento estava organizado, normal”, comentou Lívia.
No dia seguinte, a mãe do advogado voltou ao apartamento. “Tudo estava como ele deixou. Chegamos a pensar que ele poderia ter arrumado uma namorada e ido para a casa dela, por causa do Dia dos Namorados. Mas, como não tivemos notícias até o dia 13, decidimos procurar a polícia e pedir as imagens das câmeras de videomonitoramento do prédio”, disse a irmã.
Lívia explicou que a família assistiu aos vídeos e constatou que Henrique deixou o edifício às 17h40 do dia 4, uma terça-feira.
“Era um carro escuro, mas não conseguimos ver o modelo ou a placa. Conseguimos hoje (ontem) assistir até as 3 horas da manhã do dia 5, e ele não tinha voltado para casa. Agora, vamos continuar vendo para saber se ele retornou ao prédio em algum momento nesses dias”, pontuou.
A irmã disse que a família está desesperada pela falta de notícias e pede que quem tiver alguma informação entre em contato pelo telefone (27) 99977-0187, ou procure a Polícia Civil, nas delegacias ou pelo Disque-Denúncia 181.
Por nota, a RodoSol informou que no dia 4 de junho, recebeu, via Ciodes, a informação de um suposto suicídio, mas nem as imagens das câmeras de monitoramento e nem as averiguações feitas pelos órgãos competentes e pela equipe de inspeção no momento da denúncia comprovam a ocorrência, não sendo possível a confirmação.
Também por nota, a Polícia Militar informou que o motorista não precisou registrar o caso em uma delegacia no momento do fato, porque, se tratando de uma ocorrência de tentativa ou suicídio, a ocorrência é imediatamente encaminhada pelo Ciodes a todas instituições competentes, como PM, PC e Corpo de Bombeiros.
Mãe de Henrique
“Meu coração chora nesse momento. Não desistam de nós, por misericórdia… suas preces vão trazer ele para mim”, escreveu Maria Toscano, mãe do advogado Henrique Toscano Campo Dall’orto, 35 anos, que desapareceu no dia 4 de junho.
Ela ainda disse “Deus, traz meu menino de volta para eu poder devolver ele pros seus braços”. No domingo (16).
Também no domingo, o Corpo de Bombeiros Militar informou que “realizou buscas a uma suposta vítima de suicídio no dia 4 de junho, na região próxima à Terceira Ponte, mas nenhum corpo foi encontrado, não podendo assim ser feita a confirmação de que houve o fato. Novas buscas só são realizadas caso haja indícios de que o corpo esteja em determinado local. Pedimos à população que, caso aviste qualquer pista que possa indicar a presença de uma vítima, que entre em contato pelo 193, que todas as informações serão imediatamente identificadas”.
O advogado deixou seu apartamento em Jardim da Penha, Vitória, no fim da tarde do dia 4, uma terça-feira. Ele solicitou uma corrida em um aplicativo de transporte e o motorista procurou a polícia após saber do desaparecimento.
Fonte: tribunaonline