Um auxiliar de enfermagem, que foi preso acusado de desviar cerca de 20 vacinas contra o vírus H1N1 da Policlínica Municipal de Colatina, denunciou, em depoimento, outros colegas que também estariam furtando vacinas. O funcionário foi preso após denúncias anônimas. Ele já está no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina.
Em depoimento, na madrugada deste sábado (21), Valdeir Batista de Oliveira, de 49 anos, negou à polícia que venderia a vacina. Ele manteve a versão de que aplicaria as doses em parentes dele e de que o dinheiro apreendido com ele não era proveniente da venda de vacina. Ele contou, também, que outros funcionários da Policlínica também pegaram vacinas.
Segundo a secretária de Comunicação de Colatina, Kátia Caliari, um servidor suspeito de extraviar vacinas prestou depoimento na delegacia na manhã deste sábado (21). Ainda de acordo com a secretária, a pedido da polícia, a prefeitura não poderá passar detalhes sobre o assunto para não atrapalhar as investigações.
“Sabemos que uma pessoa já foi ouvida e a polícia está investigando outras. Mas é só o que podemos adiantar. A secretária de Saúde está acompanhando o caso com a polícia e, se comprovada a culpa dos servidores, certamente eles serão exonerados de seus cargos”, informou.
A pena para esse tipo de crime é de 2 a 10 anos de prisão. Além disso, os servidores poderão responder pelo crime de entregar para consumo o produto sem a qualidade exigida para comercialização. Para esse, a pena varia de 10 a 15 anos.
Fonte: gazetaonline