“Está ficando muito bom, as calçadas estão cheias de buracos e difícil de passar, com essa mudança fica mais fácil para as pessoas normais e principalmente para as pessoas deficientes se locomoverem”. A opinião é da aposentada Dalverina do Carmo Ferreira, 66 anos, moradora de Cachoeirinha do Itaúnas.
Com ela concorda o trabalhador autônomo Leidiano Andrade da Silva, 39 anos, morador do bairro Nova Barra (Vaquejada): “Achei muito boa a ideia, está ficando mais espaçoso e melhorando para as pessoas se locomoverem. Antes as pessoas estavam no meio da rua devido às péssimas condições das calçadas e agora as pessoas vão andar tranquilamente com mais espaço e com essa inovação está melhorando muito”.
As opiniões são sobre as obras de ampliação da calçada da avenida Jones dos Santos Neves, no trecho de 260 metros que vai da esquina da rua Elizeu Divino até a travessa Pedro Coimbra.
As obras estão a cargo da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo. O novo calçadão terá 3,7 metros de largura, piso antiderrapante e tátil (para deficientes visuais), além de três rampas de acesso para deficientes físicos, cumprindo, com sobras, todas as normas da NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para construção de calçadas.
“Antes a gente vinha em Barra de São Francisco e não tinha como andar nas calçadas e essa é uma boa atitude, está melhorando para o acesso nos comércios e principalmente para as pessoas andarem sem ressalto e com a calçada nivelada, excelente ideia”, observa José Soares de Farias, 79 anos, residente no Córrego do São Pedro.
Para o comércio Robson Marcelo de Souza, 48 anos, residente na rua Gabriel Patrício, Bambé está sendo bené
fico a construção da calçada, pois melhorou o espaço e a mobilidade. “Estão tirando os ressaltos e desníveis de uma calçada para a outra e vai trazer as pessoas a visitar e passear durante a noite dando visibilidade nos comércios, não tendo a finalidade apenas para as pessoas comprarem nos comércios, mais também das famílias terem comodidade nos passeios.”
Para outro comerciário, Anízio Teixeira filho, 51 anos, residente na avenida Edson Henrique Pereira, no centro é uma excelente ideia a construção da calçada.
“Está causando transtorno para os comerciantes, mas o benefício após a construção será muito útil para a população. Parabenizo a atitude da administração.”
“Foi uma boa ideia a construção da calçada, se a gente tem um pensamento positivo do crescimento da cidade, temos que pensar em mudanças, principalmente de uma calçada toda nivelada que vai contribuir com os pedestres normais e principalmente as pessoas deficientes”, opina a comerciária Ravine Tostes, residente na rua Gilson Vieira da Paz, bairro Campo Novo.
Marianne
De acordo com a secretária de Obras e Urbanismo, Marianne Cavalcante, a demolição se faz necessária para que o projeto atenda aos objetivos de dar conforto ao pedestre.
Marianne explica ainda que a calçada vai seguir o nível da rua e todo o custo da obra será bancado pelo município. No entanto, as lojas que não estiverem adequadas ao projeto terão que fazer os acessos para dentro do seu espaço e não como era feito até hoje, em cima do espaço público, que pertence ao município e ao pedestre”, observa.
De acordo com as normas da ABNT a calçada ideal deve oferecer:
Acessibilidade: assegurar a completa mobilidade ao pedestre.
Largura adequada: deve atender as dimensões mínimas na Faixa Livre.
Fluidez: os pedestres devem conseguir andar em velocidade constante.
Continuidade e Segurança: o revestimento deve ser firme e antiderrapante, mesmo quando molhado, com inclinação transversal de 3% para o escoamento de água pluviais, sem buracos, pedras faltantes ou outras incidências que possam gerar risco de queda ou tropeço.
Espaço de socialização: deve oferecer espaços de encontro às pessoas para a interação social.
Desenho da paisagem: deve propiciar climas agradáveis que contribuam para o conforto visual do usuário.