
Em recuperação do grave acidente de esqui sofrido há um ano, Michael Schumacher fica a maior parte do tempo sentado em uma cadeira e chora ao ouvir as vozes dos filhos e da esposa, de acordo com a revista italiana “Autosprint”. Apesar de ter esse tipo de reação, ele não fala e não reconhece o rosto dos familiares.
A publicação afirma ter colhido diversos depoimentos de pessoas próximas ao ex-piloto para estabelecer um panorama de seu atual estado de saúde, sem considerar boatos e especulações.
Segundo a “Autosprint”, Schumacher permanece de olhos abertos, mas eles ficam “perdidos no vazio”, observando os Alpes suíços e o lago Genebra das janelas de sua casa, sentado em uma cadeira. O ex-piloto fica na cama na hora de realizar fisioterapia, evitando o atrofiamento dos músculos que ocorreria pela imobilização do corpo.
A “Autosprint” diz que Schumacher não reconhece os rostos familiares nos últimos meses e nem consegue se comunicar com eles. Além de não falar, seus músculos faciais se movem pouco e reagem apenas a estímulos externos, quando ele reconhece uma voz familiar que pede para que Schumacher mexa os olhos.
Ao ouvir as vozes de Corinna, sua esposa, e dos filhos, o ex-piloto chora. “Sua única maneira de externar emoção e mostrar que está vivo, mesmo prisioneiro de um corpo agora imobilizado”, diz a publicação.
Em seu último pronunciamento sobre o estado de Schumacher, Sabine Kehm, agente do alemão e porta-voz da família, afirmou apenas que o ex-piloto está “evoluindo de forma apropriada”. “Nós precisamos de um longo tempo. Será um longo tempo e uma luta difícil”, disse à Reuters.