Os deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que visa a apurar a sonegação de tributos no Estado, deliberou nesta terça-feira (3) a formação de uma força-tarefa junto com a Secretaria de Estado de Segurança, o Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual para apertar o cerco aos grandes sonegadores de impostos do Espírito Santo.
A CPI da Sonegação também deliberou a quebra do sigilo bancário da Associação dos Procuradores do Espírito Santo (Apes) para conhecer quanto foi recebido em honorários de sucumbências por negociação direta com devedores do Estado e a quem foi repassado esse dinheiro.
A Apes foi condenada, em recente sentença da Justiça, a devolver aos cofres estaduais R$ 2 milhões recebidos a título de honorários de sucumbência num processo de cobrança de uma dívida de R$ 67 milhões, que foi reduzida a R$ 17 milhões.
O empresário José Francisco Calezani, representante legal da Atlântica Petróleo, convocado para depor nesta terça-feira (03/11/2015), não compareceu e a CPI, presidida pelo deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), decidiu reconvocá-lo.