A madrugada deste domingo (31) foi de desespero para moradores e turistas que aproveitavam a penúltima noite do ano em Guriri, balneário de São Mateus, um dos mais procurados do Norte do Estado nesta época.
Um jovem de 21 anos, conhecido como sendo Kadú, foi morto a tiros em plena orla, na Avenida Oceano Atlântico, na altura do cruzamento com a Rodovia Othovarino Duarte Santos. O crime aconteceu por volta de 1 hora.
De acordo com o boletim policial, os militares que faziam segurança ostensiva no centro do balneário ouviram estampidos durante a madrugada.
Em seguida, houve um grande tumulto com pessoas correndo próximo ao trio elétrico e à “Rua da Lama”, local onde ficam as barracas de bebidas. Ao se aproximarem do local onde o tumulto começou, os policiais viram o rapaz caído no chão, já sem vida. O local foi isolado.
Segundo à PM, devido à grande quantidade de pessoas no momento do crime, ninguém soube informar com precisão o que havia ocorrido nem as características do suspeito de ter efetuado os disparos.
Uma testemunha disse apenas que ouviu o barulho de disparos de arma de fogo e viu quando as pessoas começaram a correr. Ela se abaixou e não conseguiu ver os autores dos disparos nem o destino tomado por eles.
A perícia constatou que a vítima foi atingida com três tiros, todos nas costas. Um acertou o meio das costas, outro a nuca e o terceiro a cabeça. O pai da vítima esteve no local e reconheceu o corpo.
Ele disse aos militares que o seu filho tinha algumas passagens pela polícia por envolvimento com o tráfico de drogas e tentativas de homicídio. Segundo o familiar, a vítima faz parte de grupos que disputam o tráfico de entorpecentes no balneário.
No entanto, o pai não soube informar quem poderia ter cometido o crime.
A vítima não teve a identidade divulgada pela PM. O corpo foi recolhido pela perícia da Polícia Civil, que também apreendeu um canivete que estava na mão da vítima. Os demais pertences foram entregues ao pai.
A Polícia Civil de São Mateus vai investigar o caso. Quem tiver alguma informação que ajude na investigação pode ligar para o telefone do Disque Denúncia (181). O sigilo e o anonimato são garantidos.