Dom Wladimir fala sobre os desafios da Diocese de Colatina

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joaquim_wladimirNo comando da Diocese de Colatina cuja área pastoral compreende 17 cidades do norte e noroeste do Espírito Santo com uma população estimada em 500 mil habitantes, 80% católicos segundo o IBGE, dom Joaquim Wladimir falou sobre os desafios da Diocese, planos e temas polêmicos.

01 – Como anda a Diocese de Colatina?

Dom Wladimir: A Diocese vai bem. Está muito bem estrutura. Não serão necessárias grandes mudanças. É dar continuidade aos programas dos meus antecessores. É com imensa alegria que recebo o legado de dom Geraldo Lyrio Rocha e dom Décio.

02 – O senhor é capixaba? Como dom Décio

Quais os planos: Dom Wladimir- Não. Sou de São Paulo. Judiaí. Logo que fui nomeado há três anos passei a responder como bisp- auxiliar da Arquidiocese de Vitória. O povo de Colatina e da Diocese são muitos ardorosos. Estou feliz. Fui muito bem acolhido aqui. A Diocese caminha conforme as normas da CNBB e do Vaticano.

03 – A violência, as drogas a falta de fé como o senhor vai lidar com isso no comando da Diocese?

Dom Wladimir– A área da Diocese de Colatina é a mais violenta do Estado conforme provam as estatísticas passadas pelas autoridades de segurança público em um encontro recente. As cidades de Colatina, Linhares e Baixo Guandu lideram as ocorrências. A Igreja tem papel importante nas ações conjuntas. Precisamos criar a cultura da paz, nos lares, escolas, atuar nas creches e propagar a espiritualidade.

04 – Por que o senhor acha que a violência e as drogas estão fora de controle?

Dom Wladimir– A desestruturação das famílias, a falta de fé que leva ao individualismo. Não se respeita o outro. Não se respeita a natureza com desmatamentos. Representa o afastamento de Deus. É preciso corrigir isso. O problema das drogas é muito grande. Precisamos preencher esse vazio ao acolher adolescentes, jovens e viciados em programas de reabilitação como a Fazenda Esperança.

Perfil: Dom Joaquim Wladimir Dias Lopes

Dom Joaquim nasceu aos 23 de outubro de 1957. Em 1979 gradua-se em Administração de Empresas, na Faculdade Padre Anchieta em Jundiaí.

Iniciação cristã foi realizada na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em sua terra natal, Cafelândia, pertencente a Diocese de Lins. Aos 21 de dezembro de 2011 foi nomeado pelo Papa Bento XVI Bispo Titular de “Sita” e como bispo-auxiliar da Arquidiocese de Vitória. Em 14 de maio de 2014, foi nomeado Administrador Apostólico da Diocese de Colatina. No dia 04 de março de 2015 foi nomeado Bispo da Diocese de Colatina.

Fonte: Laili Campostrini Tardin

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